Biodiversidade Marinha

Biodiversidade Marinha

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Iceberg (ORCA)

Iceberg é o nome de um todo-branco, homem maduro orca (baleia assassina), que foi filmado e fotografado em 2010 ao largo da costa nordeste da Rússia. Ele é um dos Primeiros adultos all-white bulls orca descobertos na natureza.

Pesquisadores ligados ao Far East Russia Orca Projeto (FEROP), co-fundador e co-dirigido por Alexander M. Burdin e Erich Hoyt , viu pela primeira vez a orca quando seus seis pés (dois metros) barbatana dorsal rompeu a superfície perto da Ilhas Comandante do Mar de Bering em agosto de 2010. Ele estava vivendo em um pod com outras 12 orcas, e dado o tamanho de sua barbatana dorsal foi pensado para ser pelo menos 16 anos de idade.
Não está confirmado se a pigmentação do Iceberg é albinismo. FEROP está esperando em futuras expedições para descobrir.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Lista de Orcas Falecidas em Cativeiro

Argentina:

Belen

Brasil:

Nandu

Canadá:

Athena

Kandu 7

Nootka 5

Estados Unidos da América:

Baby Shamu 2

Gudrun

Haida 2

Hugo

Kalina

Kandu 5

Kanduke (Kandu 4)

Kenau

Katerina

Kiva

Kotar

Nootka 4

Nyar

Orky 2

Samoa

Shamu

Splash

Spooky

Sumar

Taima

Winnie

França:

Calypso

Kim 2

Shakane

Japão:

Ai

Asuka

Goro

Ku

Kyu

Maggie

Oscar

Ran

Sarah

Tanouk

Noruega:

Keiko

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Lista de Orcas Vivas em Cativeiro Pelo Mundo.

Argentina:

Kshamenk

Canadá:

Kiska

Espanha (Tenerife):

Adán

Keto

Kohana

Morgan

Skyla

Tekoa

Vicky

Estados Unidos da América:

Corky 2

Makani

Ikaika

Kalia

Katina

Kasatka

Kayla

Keet

Kyuquot

Lolita (Tokitae)

Makaio

Malia

Nakai

Nalani

Orkid

Takara

Tilikum

Trua

Tuar

Sakari

Shouka

Unna

Kamea(bebê de Takara em 2013)

França:

Freya

Inouk

Moana

Valentin

Wikie

Japão:

Bingo

Earth

Rinn(Lynn)

Lara

Lovey

Luna

Ran 2

Stella


segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Cachalote

cachalote ou cacharréu (Physeter catodon), é o maior dos cetáceos com dentes bem como o maior animal com dentes actualmente existente. Mede até 18 metros de comprimento. Este cetáceo tem, como característica distintiva, o facto de possuir, na cabeça, uma substância cerosa de cor leitosa: o espermacete. A enorme cabeça e a forma distintiva do cachalote, bem como o seu papel na obra Moby Dick de Herman Melville, levaram muitos a descreverem o cachalote como o arquétipo de "baleia" por excelência, mesmo que ele não possa ser considerado uma baleia. O cachalote foi caçado nas águas dos arquipélagos portugueses da Madeira e Açores até 1981 e 1984 respectivamente.
Physeter catodon vem dos termos gregos physao ("soprar"), cata ('base") e odon ("dente") . Macrocephalus deriva do termo grego para "cabeça grande". A etimologia da palavra cachalote não é clara, parecendo ter origem em "cachola", termo coloquial usado para designar "cabeça", do termo gascão cachau (dentes grandes) ou ainda do termo catalão quitxalot. A sua designação em língua inglesa, sperm whale, é uma contracção de spermaceti whale ("baleia de espermacete"). O cachalote foi categorizado pela primeira vez por Lineu, que, em 1758, reconheceu quatro espécies no género Physeter. Porém, não passou muito tempo até que os peritos concluíssem que constituíam uma única espécie. A maioria das publicações modernas classifica o cachalote como a única espécie da família Physeteridae (e como tal a única espécie no seu género). A família do cachalote é, por vezes, tratada como uma superfamíliaPhyseteroidea. Esta superfamília contém apenas mais duas espécies - o cachalote-pigmeu e o cachalote-anão. Estas duas espécies pertencem à família Kogiidae.
No entanto, Mead e Brownell listam estas três espécies na família Kogiidae, designam o cachalote Physeter catodon e dispensam a superfamília.
Crê-se que o cachalote divergiu das outros cetáceos com dentes nos primeiros tempos da evolução da subordem - há cerca de 20 milhões de anos.
O cachalote é excepcional pela sua grande cabeça, sobretudo nos machos, correspondendo tipicamente a um terço do comprimento total do animal. Contrastando com a pele suave da maioria dos restantes cetáceos, a pele do dorso do cachalote apresenta geralmente protuberâncias. Apesar da sua cor uniformemente cinzenta, podem parecer castanhos à luz solar e há registos de cachalotes albinos brancos. O cérebro do cachalote é o maior e mais pesado de entre os cérebros de todos os animais (modernos ou extintos) conhecidos, pesando em média aproximadamente 7 kg num macho adulto.
O espiráculo situa-se muito próximo da zona frontal da cabeça e descaído ligeiramente para a esquerda, o que faz com que o sopro seja um tanto ramificado e inclinado para a frente. O cachalote não possui uma verdadeira barbatana dorsal, mas sim uma série de altos na zona caudal do dorso. O maior deles era chamado bossa pelos baleeiros e é muitas vezes confundido com uma barabatana dorsal devido à sua forma. A barbatana caudal é triangular e muito grossa.
Os cachalotes têm de 17 a 29 pares de dentes com forma cónica na mandíbula inferior, cada um com 8 a 20 cm de comprimento, podendo atingir os 25 cm e os 500 gramas de peso. Cada dente pode chegar a pesar 1 kg. Não existem certezas relativamente à razão da existência dos dentes, mas sabe-se que muitos machos de cachalote apresentam cicatrizes aparentemente causadas por dentes de outros machos. A mandíbula superior também apresenta dentes, mas estes raramente se encontram visíveis.
Os cachalotes encontram-se entre os cetáceos mais sexualmente dimórficos (isto é, machos e fêmeas são bastante diferentes). Os machos são tipicamente 30% a 50% mais compridos (14 a 18 metros) do que as fêmeas (12 a 14 metros) e são cerca de duas vezes mais pesados (50 000 kg versus 25 000 kg das fêmeas). No momento do nascimento tanto machos como fêmeas têm cerca de 4 metros de comprimento e um peso aproximado de 1 000 kg.
Em consequência da intensidade da caça a que foram sujeitos ao longo de muitos anos, o tamanho dos cachalotes diminuiu significativamente, sobretudo porque os machos maiores foram mortos primeiro e de modo mais intenso, pois tinham mais espermacete (o óleo de espermacete era bastante valioso nos séculos XVIII e XIX - ver abaixo). Num museu de Nantucket, Rhode Island, existe uma mandíbula de um cachalote com 5,5 metros de comprimento. A mandíbula constitui cerca de 20 a 25% de comprimento total do cachalote. Assim, a baleia a que pertencia esta mandíbula pode ter medido 28 metros de comprimento, pesando cerca de 150 toneladas. Uma outra evidência do maior tamanho dos machos de cachalote no passado encontra-se no museu de New Bedford, Massachusetts. Trata-se de uma outra mandíbula de um cachalote macho com 5,2 metros de comprimento, que corresponderia a um animal de cerca de 25,6 metros de comprimento e um peso próximo das 125 toneladas. Além destas duas evidências, livros de registos encontrados naqueles dois museus estão cheios de referências a machos que tinham, considerando a quantidade de óleo deles obtida, aproximadamente o mesmo tamanho que os dois exemplares antes descritos. Actualmente os cachalotes geralmente não excedem os 18 metros de comprimento e as 52 toneladas de peso. Os maiores cachalotes observados actualmente são de tamanho comparável ao da baleia-comum (e menores que a baleia azul), o que torna o cachalote a segunda ou terceira maior espécie animal viva.
O cachalote é o exemplo típico de uma espécie que se crê ter-se desenvolvido sob condições ambientais muito estáveis. Esta evolução relativamente "fácil" conduziu a uma taxa de natalidade baixa, maturação lenta e grande longevidade. As fêmeas dão à luz uma vez cada quatro a seis anos, com um período de gestação de pelo menos 12 meses podendo atingir mesmo os 18 meses. As crias são amamentadas durante dois ou três anos. Nos machos, a puberdade dura cerca de dez anos entre as idades de 10 e 20 anos. Os machos mantêm-se em crescimento até cerca dos 50 anos de idade, altura em que atingem o seu tamanho máximo. Os cachalotes podem viver cerca de 80 anos.
O espermacete é um substância cerosa encontrada na cabeça do cachalote. Este termo deriva do latim sperma ceti (com ambas palavras de origem grega) que significa esperma de baleia (ou mais exactamente esperma do monstro marinho). No entanto, o espermacete não é o esperma da baleia, mas foi erradamente identificado como tal pelos primeiros baleeiros. O espermacete é encontrado no órgão do espermacete à frente e por cima do crânio da baleia e também na parte frontal da cabeça acima da mandíbula superior. O espermacete é uma substância muito peculiar composta exclusivamente por ésteres e triglicéridos. O órgão do espermacete pode conter até 2 000 litros de espermacete.
Uma das funções do órgão do espermacete é servir como órgão de mergulho ou de flutuação. Antes do início de um mergulho, é aspirada água fria que passa pelo órgão do espermacete provocando a solidificação da cera. O aumento do peso específico gera uma força descendente (equivalente a 40 kg) permitindo que a baleia possa submergir sem esforço. Durante a perseguição das presas a grande profundidade (mais de 2 000 metros) o oxigénio armazenado é consumido e o calor produzido derrete o espermacete, o que permitirá a ascensão mais fácil do cachalote.
Existem outras hipóteses sobre possíveis funções do espermacete: uma delas e na qual se inspira a obra de Melville, é a possibilidade de o órgão de espermacete ter evoluído como um tipo de aríete para ser usado em lutas entre machos rivais. Esta hipótese é consistente com os afundamentos dos navios estado-unidenses Essex (1820) e Ann Alexander (1851) devido a ataques de cachalotes com peso estimado em cerca de uma quinta parte do peso dos navios. Para além de funcionar como aríete, o órgão do espermacete também tem de funcionar como amortecedor.
Outra possibilidade é a de que o órgão do espermacete é utilizado como auxiliar na ecolocalização. A forma do órgão poderá focar ou alargar o feixe de som emitido em qualquer momento, utilizando-o, inclusive, como resposta acústica a comportamentos de selecção sexual.
O espermacete era muito procurado pelos baleeiros durante os séculos XVIII, XIX e XX. Esta substância possui várias aplicações comerciais em óleos para relógios, fluidos de transmissão, lubrificantes de lentes fotográficas e instrumentos delicados usados em grandes altitudes, cosméticos, velas, aditivos em óleos de motor, glicerina, compostos antiferrugem, detergentes, fibras químicas, vitaminas e mais de 70 compostos farmacêuticos.
O âmbar cinza é uma concreção muito odorífera que se encontra no intestino de cerca de 5% dos indivíduos desta espécie, em quantidades que geralmente não ultrapassam os 10 kg. Coloca-se a hipótese de os bicos afiados dos cefalópodes ingeridos e alojados no intestino do cachalote poderem levar à produção do âmbar cinza, de modo análogo à formação das pérolas. É uma substância muito apreciada como espasmolítico e fixador de perfumes.
Os cachalotes respiram ar à superfície da água através de um único espiráculo em forma de "S". O espiráculo está situado no lado esquerdo da parte frontal da cabeça. Respiram 3 a 5 vezes por minuto quando em repouso, aumentando esta frequência para 6 a 7 vezes por minuto após um mergulho. O sopro consiste de um único e ruidoso jorro de água que pode elevar-se até 15 metros sobre a superfície da água, apontando para diante e para a esquerda com um ângulo de 45º.
Os cachalotes, juntamente com os botinhosos, são os mamíferos capazes de mergulhar a uma maior profundidade. Crê-se que sejam capazes de mergulhar até profundidades da ordem dos 3 000 metros com duração do mergulho de até 90 minutos. No entanto, o mergulho típico atinge os 400 metros de profundidade e os 30 a 45 minutos de duração.
A fisiologia do cachalote apresenta algumas adaptações às mudanças drásticas de pressão que ocorrem durante os mergulhos. A caixa torácica é flexível, permitindo o colapso dos pulmões, e o ritmo cardíaco pode ser diminuído para aumentar o tempo de duração das reservas de oxigênio. O oxigênio é armazenado em tecido muscular através da mioglobina. Quando os níveis de oxigénio descem, o fluxo de sangue pode ser dirigido apenas para o cérebro e órgãos essenciais. O órgão do espermacete parece também estar envolvido no mergulho (ver acima).
Apesar de bem adaptados ao mergulho, a repetição de mergulhos a grandes profundidades parece ter efeitos a longo prazo sobre os cachalotes. Os esqueletos de cachalotes evidenciam destruição de tecido ósseo que, em humanos, é muitas vezes um sinal de doença de descompressão. Os esqueletos dos cachalotes mais velhos evidenciam uma destruição mais extensa, enquanto que as crias de cachalotes não apresentam quaisquer danos no tecido ósseo. Estes danos podem indicar que os cachalotes são susceptíveis à doença de descompressão, e a emersão repentina pode ser-lhes fatal.
Entre mergulhos, o cachalote vem à superfície para respirar, mantendo-se mais ou menos imóvel por oito a dez minutos antes de iniciar novo mergulho. Devido às grandes profundidades atingidas durante o mergulho, os cachalotes podem por vezes afogar-se quando ficam presos em cabos submarinos.
Os cachalotes alimentam-se de várias espécies, em particular lula-gigante, potas, polvo e vários peixes como raias, mas principalmente de lulas de tamanho médio. Praticamente tudo o que se sabe sobre as lulas que vivem a grande profundidade foi descoberto a partir de exemplares encontrados nos estômagos de cachalotes capturados.
O roubo de peixe-carvão-do-Pacífico e de merluza-negra de palangres levado a cabo por cachalotes é bem conhecido e está documentado, sobretudo no Golfo do Alasca. Acredita-se que este hábito é aprendido e passado a outros cachalotes dentro de um mesmo grupo ou às crias. Porém, a quantidade de peixe assim obtida é muito pequena quando comparada com as necessidades diárias de um cachalote.
Os cachalotes são comedores prodigiosos, podendo comer cerca de 3% do seu peso diariamente. O consumo anual total de presas pelos cachalotes em todo o mundo está estimado em 100 milhões de toneladas - um número superior ao consumo humano anual total de animais marinhos.
Além dos seres humanos, apenas outro predador ataca os cachalotes: a orca. Grandes grupos de orcas atacam frequentemente grupos de cachalotes fêmea, com as crias, tentando geralmente isolar as últimas com intenção de as capturar. As fêmeas conseguem, grande parte das vezes, repelir estes ataques formando um círculo em redor das crias e batendo as barbatanas caudais, de forma a evitar a entrada de qualquer orca na formação. Se o grupo de orcas for muito grande, até as fêmeas adultas podem ser mortas. Os grandes cachalotes macho não têm predadores.
O cachalote é uma espécie extremamente social. As fêmeas adultas formam grupos sociais, com juvenis e crias, distribuídos pelas águas tropicais e subtropicais. Os machos abandonam a sua família de origem cerca dos seis anos de idade, deslocando-se para latitudes mais altas, onde crescem geralmente em associação com outros machos imaturos. Quando se tornam sexualmente activos, cerca dos 25 anos de idade, abandonam os seus grupos de solteiros e tornam-se solitários. Ao atingirem a maturidade física, cerca dos 30 anos, migram periodicamente para as águas tropicais em busca de fêmeas.
Os grupos sociais dedicam grande parte do seu tempo aos longos mergulhos em busca de alimento, os quais parecem ser sincronizados e coordenados. As crias que não podem mergulhar, são deixadas sozinhas à superfície ou na companhia da mãe ou de uma ama - uma outra fêmea do grupo.
O cachalote encontra-se entre as espécies mais cosmopolitas do mundo, sendo encontrado em todos os oceanos e no Mar Mediterrâneo. É relativamente abundante entre o Ártico e o equador. As populações são mais densas próximo das plataformas continentais e canhões, provavelmente devido à maior facilidade em conseguir alimento.
Apesar de a baleação com navios-fábrica ter sido proibida em 1979, a ameaça humana ao cachalote não desapareceu. O Japão adicionou o cachalote às espécies de cetáceos caçadas ao abrigo de baleação científica. Os produtos obtidos desta baleação científica acabam por ser vendidos em mercado aberto no Japão, país em que a carne de baleia é muito apreciada. Outras ameaças são as colisões com grandes embarcações, a prisão em redes de pesca, ingestão de resíduos sólidos como plásticos, derrames de hidrocarbonetos, despejo de resíduos industriais e a poluição sonora oriunda de operações de prospecção sísmica, sonares e tráfego naval.
Não se conhece o número total de cachalotes actualmente existente. Estimativas muito grosseiras, obtidas de levantamentos efectuados em pequenas áreas com extrapolação para os oceanos do planeta, variam de 200 000 a 2 000 000 de indivíduos. Apesar de o cachalote ter sido caçado durante vários séculos pela sua carne, óleo e espermacete, as perspectivas sobre a conservação desta espécie são melhores que as de muitas outras baleias. Apesar de ocorrer caça em pequena escala em Lamalera na Indonésia, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia e de o Japão ter adicionado o cachalote às espécies de cetáceos caçadas ao abrigo da baleação científica, a espécie encontra-se protegida em quase todo o mundo. Os pescadores não capturam as espécies de mar profundo de que os cachalotes se alimentam e os mares profundos provavelmente serão mais resistentes à poluição do que as zonas superficiais.
No entanto, a recuperação dos anos da baleação é um processo lento, particularmente no Oceano Pacífico Sul, onde a redução do número de machos em idade de procriação foi muito acentuada.
Os cachalotes não são dos cetáceos mais fáceis de observar, devido aos longos tempos de mergulho e à sua capacidade de viajarem grandes distâncias debaixo de água. No entanto, devido ao seu aspecto distinto e ao seu grande porte, a sua observação está a tornar-se cada vez mais popular. Os observadores de cachalotes usam frequentemente hidrofones para ouvir os sons produzidos pelos cetáceos e assim localizá-las antes de emergirem.
Entre os locais mais populares para a observação de cachalotes incluem-se: Kaikoura na Nova Zelândia, Andenes e Tromsø na Noruega, os Açores em Portugal e no Estreito de Gibraltar desde Tarifa (Espanha) onde podem ser observados ao longo do ano, enquanto que outras baleias apenas são observáveis durante a migração. Pensa-se que Dominica é a única ilha do Caribe com um grupo de fêmeas e crias residente durante todo o ano.

Baleia - Branca (Beluga)

beluga ou baleia-branca (Delphinapterus leucas) é um mamífero cetáceo da família Monodontidae. O seu parente mais próximo, no grupo dos cetáceos é o narval. A baleia branca habita as águas frias em torno do círculo polar ártico.
São caçadores oportunistas, e comem uma grande variedade de peixes, lulas, crustáceos e polvos.
A baleia-branca é um animal gregário que mede até 5 metros de comprimento e pesa até 1,5 toneladas. Tem entre 8 a 10 dentes em cada maxilar.
Esse belo exemplar de animal é capaz de conviver com humanos e mesmo assimilar seus hábitos se adotado ainda filhote.
Vivem entre 25 a 30 anos e as fêmeas têm no máximo cerca de oito filhotes durante a sua vida. As baleias brancas possuem dimorfismo sexual. Os machos possuem um corpo mais alongado do que o das fêmeas. As fêmeas pesam de 1,4 toneladas a 1,6 toneladas já os machos pesam de 1,7 toneladas há até 1,9 toneladas. Esses animais são bastante inteligentes, sendo capazes de se comunicar entre si através de sons agudos ou por sinais. Apesar de serem chamados de baleias, pertencem à família dos golfinhos. As baleias beluga são animais sociais que vivem em grupo de 30 a 100 indivíduos. Elas caçam as suas presas em grupo e geralmente são bem sucedidas, tendo um percentual de acerto de 76,4%, ou seja, quase sempre conseguindo obter o seu alimento. As baleias beluga não possuem nadadeira dorsal. São capazes de atingir velocidades de 55 km/h e podem mergulhar a profundidades de 425 m. As baleias beluga usam a ecolocalização para encontrar os seus alimentos ou para vagarem pelo oceano sem se perder. Esses animais vivem nas águas geladas do Oceano Ártico. Atualmente existem cerca de 150.193 baleias beluga vagando pelos oceanos, número este que chegava à casa dos milhões anteriormente. Muitas delas foram caçadas por causa de sua carne e de gordura para fazer óleo. Essa matança fez com que a população de baleias caísse de 1,5 milhão para 153.000 indivíduos. Por causa disso proibiu-se a caça de baleias beluga. Entretanto, ainda é permitido a povos do Ártico caçar essas baleias, com base na tradição de pertencerem a grupos de povos antigos. Devido a isso, ainda há muita matança de baleias beluga no Ártico, o que ainda pode colocar a espécie em risco de extinção.
Livro Vermelho das Espécies Ameaçadas considera tanto o nome baleia branca como beluga como nomes desta espécie. Esta baleia também é chamada canário dos mares (em inglês, sea canary) por causa de seus assobios e cantos.
Em um estudo realizado por um grupo de cientistas americanos na Fundação Nacional de Mamíferos Marítimos em San Diego, na Califórnia, descobriu-se que as baleias brancas ou belugas são capazes de imitar a voz humana. Esses mamíferos possuem grande inteligência. Durante o experimento, as belugas foram capazes de imitar a voz dos seres humanos sem mesmo terem sido ensinadas a falar a sua língua. Além de inteligentes, são muito brincalhonas, e, na natureza, brincam com restos de animais mortos (presas etc.). Já houve um caso de belugas terem salvado a vida de uma mergulhadora que estava se afogando devido a problemas técnicos com seu tubo de oxigênio, ao pegá-la pela boca e levá-la à superfície. Isso mostra que as belugas demostram emoção não só com elas como também com outros seres que estão à sua volta.
Características: as belugas medem cerca de 5 m de comprimento. Porém, como ocorre um dimorfismo sexual, os machos tendem a ser maiores do que as fêmeas, atingindo entre 5,7 m e 6 m e pesando entre 1,7 e 2 toneladas. Já as fêmeas são menores que os machos, medindo de 4,5m a 5,6m e pesando somente de 1,3 a 1, 5 tonelada. Esses animais possuem pelagem totalmente branca, porém, quando filhotes, nascem com uma pele negra que vai se embranquecendo à medida que o animal cresce. As belugas possuem uma espessa camada de gordura que as protege das águas geladas do Oceano Ártico. Elas possuem pele lisa e áspera e não possuem nenhum pelo. As belugas não possuem nadadeira dorsal. Possuem uma fileira de 55 dentes utilizados em sua alimentação para capturar lulas, peixes e crustáceos.

Tilikum (ORCA)

Tilikum (c nascido. Dezembro 1981), apelidado de Tilly, é um touro orca que atualmente vive em Cativeiro no SeaWorldOrlando, Florida. Ele viveu anteriormente no Sealand of the Pacific no Sul Oak Bay, British Columbia . Ele foi pai de 21 bezerros, com 11 ainda vivos. Ele também esteve envolvido na morte de três pessoas durante seu tempo em cativeiro: um treinador no Sealand agora extinta do Pacífico, em British Columbia , um treinador em Orlando 's SeaWorld , e um homem invadindo propriedade do SeaWorld Orlando. No jargão Chinook do noroeste do Pacífico , o nome significa "amigos, parentes, tribo, nação, pessoas comuns." 
Tilikum é fortemente caracterizado no CNN Films '2013 documentário Blackfish.
Tilikum mede 22,5 pés (6,9 m) de comprimento e pesa £ 12.000 (5.400 kg). Suas barbatanas peitorais são 7 pés (2,1 m) de comprimento, seus cachos sob Fluke, e seu 6,5 pés (2,0 m) -tall dorsal fin é desabou completamente para o seu lado esquerdo. Ele é a maior orca em cativeiro. Os vocais de Tilikum são mais elevados do que outras orcas macho de seu tamanho. 
Tilikum foi capturado em Berufjordur fora da Região Leste da Islândia em 09 de novembro de 1983 em cerca de dois anos de idade, juntamente com outras duas orcas chamados "Nandu" e "Samoa".
Tilikum foi detida pela primeira vez por Sealand of the Pacific , agora fechada, em South Oak Bay, British Columbia, perto da cidade de Victoria na ilha de Vancouver, no Canadá. Lá, ele viveu com dois mais velhos orcas fêmea nomeados Haida II e Nootka IV. Tilikum estava no fundo da estrutura social, e Haida II e IV Nootka se comportou de forma agressiva em direção a ele, inclusive forçando-o em uma pequena piscina médica onde os treinadores mantinha para proteção.
Em 20 de fevereiro de 1991, Keltie Byrne, de 20 anos, estudante de biologia marinha e nadador competitivo, entrou na piscina contendo Tilikum, Haida II e IV Nootka enquanto trabalhava como um part-time trainer Sealand. Os três orcas submersa ela, arrastando-a ao redor da piscina e impedindo-a de subir à superfície. Em um ponto ela chegou ao lado e tentou sair, mas, como os visitantes assistiram horrorizados no banco, as orcas puxou gritando de volta para o piscina. Outros treinadores respondeu a seus gritos, lançando-lhe um anel de vida, mas as orcas a manteve longe dela. Ela surgiu três vezes gritando antes de se afogar, e foi várias horas antes de seu corpo poderia ser recuperada a partir da piscina. Ambas as fêmeas foram grávida no momento, o que não era do conhecimento dos formadores.
Tilikum foi transferido para SeaWorld Orlando, Flórida, em 09 janeiro de 1992.  Sealand of the Pacific fechou logo depois.
Em 7 de julho de 1999, um homem de 27 anos chamado Daniel P. Dukes foi encontrada morta e nua, caída sobre as costas de Tilikum. Dukes tinha visitado SeaWorld no dia anterior, permaneceu após o parque fechado, e escapou de segurança para entrar no tanque de orca. Uma autópsia encontraram numerosas feridas, contusões e escoriações, cobrindo seu corpo. concluindo que Dukes pode ter morrido de hipotermia e afogamento. Os detalhes a respeito dos Duques sunga sugerem que eles foram arrancados por Tilikum, eo médico legista relata que não há drogas ou álcool foram encontrados em Dukes 'do sistema.
Em 24 de fevereiro de 2010, Tilikum foi envolvido em um terceiro incidente quando ele matou Amanhecer Brancheau, a 40-year-old treinador. Brancheau foi morto após um show de "Dine with Shamu". . O veterano treinador estava esfregando Tilikum como parte de um pós-show de rotina quando a baleia agarrou-a e puxou-a para dentro da água. Pelo menos uma dúzia de fregueses testemunhou Brancheau na água com Tilikum; no entanto, não está claro como muitos clientes testemunharam o suficiente do incidente para entender no momento em que ele estava fora do comum. Empregados utilizadas redes e jogou comida no Tilikum em uma tentativa de distraí-lo.
Mover-se de piscina para piscina no complexo, eles eventualmente dirigido Tilikum a um menor, piscina médico, onde seria mais fácil para acalmá-lo. Ele posteriormente liberado o corpo de Brancheau. A SeaWorld executivo, testemunhas e imagens de vídeo da direita antes do ataque confirmar que Brancheau estava deitado com o rosto ao lado de Tilikum em um slide-out (a plataforma submersa cerca de um pé na água). SeaWorld afirmou que o treinador foi puxado para dentro da água pelo seu rabo de cavalo e que ele pode ter foi pego em dentes de Tilikum, afirmando ainda que o cabelo do treinador também pode ter sido confundido com um brinquedo ou um peixe porque Brancheau estava segurando um peixe anteriormente e pode ter tocado seu cabelo depois, deixando o cheiro. No entanto, testemunhas do incidente afirmou que o treinador foi puxado para dentro da água pelo braço.
A autópsia de Brancheau indicado morte por afogamento e trauma contundente. A autópsia observou que sua medula espinhal foi cortada e ela tinha sofrido fraturas ao seu maxilar , costelas e uma vértebra cervical . Seu couro cabeludo estava completamente avulsed (arrancada) a partir de sua cabeça e seu braço esquerdo estava avulsed em meados úmero.
Em 23 de agosto de 2010, o parque foi multado em US 75 mil dólares americanos pelo Safety and Health Administration Ocupacional (OSHA) por três violações de segurança, dois diretamente relacionada à morte de Dawn. SeaWorld emitiu uma declaração que chamou conclusões da OSHA "infundadas". Embora o viúvo de Brancheau, Scott Brancheau, contratou um escritório de advocacia de Chicago especializada em litígios faltoso-morte, ele ainda não tomou qualquer ação legal contra SeaWorld.
Tilikum voltou aos palcos em 30 de março de 2011. As mangueiras de água de alta pressão são utilizados para massageá-lo, ao invés de mãos, e guardrails removíveis também começaram a ser utilizados nas plataformas. Há planos para instalar pisos falsos-bottom que pode levantar formadores e baleias fora das piscinas em menos de um minuto. Ele foi emparelhado com o seu neto Trua , e muitas vezes pode ser visto tocando ao lado dele durante o final do novo "One Ocean" Show. Ele na ocasião foram mantidos com a sua filha Malia, ou ambos Trua e Malia, ao mesmo tempo. Em dezembro de 2011, ele foi colocado em hiato dos shows na sequência de uma doença não revelada. Ele retomou apresentando no SeaWorld Orlando, na primavera de 2012.



    Tilikum é pai de maior sucesso em cativeiro, com 21 filhos, dos quais 11 ainda estão vivos. Enquanto vivia em Sealand, Tilikum gerou seu primeiro bezerro Kyuquot, que nasceu para Haida II, em 24 de dezembro de 1991. Desde a sua chegada no SeaWorld , Tilikum foi pai muitos bezerros com diferentes orcas fêmeas:
    1. Kyuquot (1991)
    2. SOP-9201 (1992 - morreu depois de 36 dias, de causa desconhecida)
    3. Nyar (1993-1996)
    4. Taku (1993-2007)
    5. SWF-9401 (1994 - natimorto)
    6. SWF-9601 (1996 - natimorto)
    7. Unna (1996)
    8. SWF-9701 (1997 - natimorto)
    9. Sumar (1998-2010)
    10. Tuari (1999)
    11. Tekoa (2000)
    12. Nakai (2001) †
    13. SWT-0101 (2001 - natimorto)
    14. Kohana (2002) †
    15. Ikaika (2002)
    16. Skyla (2004)
    17. SWF-0501 (2005 - aborto não confirmado)
    18. Malia (2007)
    19. Sakari (2010)
    20. SWF-1001 (2010 - natimorto)
    21. Makaio (2010).
    † Em 1999, Tilikum começou a treinar para a inseminação artificial . No início de 2000, Kasatka, que reside no SeaWorld San Diego, foi inseminada artificialmente usando seu esperma. Ela deu à luz a um bezerro macho, Nakai, em 1 de Setembro de 2001. Em 3 de maio de 2002, uma outra fêmea em San Diego, chamado Takara, deu à luz bezerro de Tilikum através de inseminação artificial. O bezerro era uma fêmea, chamada Kohana.

    Filhas: Unna , SWF-9701, Nyar *, Kohana , Skyla, Malia e Sakari.

    Sons: Kyuquot, SOP-9201 (1992-1992), Taku *, Sumar *, Tuari, Tekoa, Nakai, Ikaika , Makaio

    Offspring desconhecido: SWF-9401, SWF-9601, SWF-0501 e SWF-1001, SWT-0101,

    Netas: Nalani , Victoria *

    Netos: Trua , Adán.
    Em 7 de dezembro de 2010, TMZ informou que o presidente do SeaWorld, Terry Prather recebeu uma carta do PETA e Mötley Crüe membro Tommy Lee referenciar o anúncio de SeaWorld sobre limitando o contato humano com Tilikum. Na carta, Lee se refere a Tilikum como "Chefe do SeaWorld Sperm Bank "e afirma que" sabemos do diretor própria do SeaWorld de segurança (assim como vídeos na web) "que SeaWorld obtém o esperma de Tilikum por ter uma pessoa" entrar a piscina e se masturbar-lo com a vagina de uma vaca cheia de água quente ", que consiste na continuação contato humano. A carta implora SeaWorld para liberar Tilikum de seu tanque afirmando "Eu espero que ele não leva mais uma morte trágica para SeaWorld para perceber que não deve frustrar esses animais inteligentes, mantendo-os [confinado] em tanques".  Em 08 de dezembro de 2010, o SeaWorld VP de Comunicações respondeu à carta do Sr. Lee via E! Notícias , afirmando que os fatos da PETA não eram só errada, mas que os formadores de SeaWorld "não agora, nem têm que nunca entrou na água com Tilikum para esse fim." 
    Tilikum e os cativos de outras orcas é o principal tema do filme documentário Peixe Negro , que estreou no Sundance Film Festival em janeiro de 2013. O filme e uma petição online subsequente levou a vários grupos musicais populares cancelamento de apresentações no SeaWorld e Busch Gardens "Bands, Brew & BBQ" evento em 2014.

    domingo, 18 de janeiro de 2015

    Tartaruga-marinha (Cheloniidae)

    Tartaruga-marinha (Cheloniidae) é a família da ordem das tartarugas que inclui as espécies de tartaruga que vivem no mar. O grupo é constituído por seis géneros e sete espécies, todas elas ameaçadas de extinção.
    As tartarugas-marinhas habitam todos os oceanos, em zonas de água tropical e subtropical. A maioria das espécies são migratórias e vagueiam pelos oceanos, orientando-se com a ajuda do campo magnético terrestre. A tartaruga-de-couro é a maior espécie, atingindo 2 m de comprimento e 1,5 m de largura, para 600 kg de peso.
    Após atingir a maturidade sexual, em muitas espécies apenas por volta dos 30 anos, a fêmea regressa à praia onde nasceu para enterrar os seus ovos na areia. As tartarugas são extremamente fiéis a este local e não nidificam noutras praias. As posturas da tartaruga de Kemp, por exemplo, estão totalmente confinadas a uma única praia na costa do México. A incubação leva cerca de dois meses após o que os juvenis escavam a saída e correm para o mar. A eclosão das tartarugas é um grande acontecimento ecológico e todos os predadores das redondezas (aves, peixes, mamíferos e seres humanos em busca dos ovos) acorrem a estas praias para caçar os juvenis. Calcula-se que apenas 1 em 100 consiga atingir a maturidade.
    A sobrevivência das tartarugas-marinhas continua em risco, após muitos anos de caça intensiva pela sua carapaça, carne (utilizada para sopa) e gordura. Atualmente a caça está controlada mas estes animais continuam a estar ameaçados pelas redes de pesca que matam cerca de 40 000 exemplares por ano. Outra das maiores ameaças é o desenvolvimento costeiro nas áreas de nidificação, que impede as fêmeas de pôr os ovos e impossibilita a sua reprodução.